Tuesday 11 November 2008

Espéce décima

Tendo ontem ido ao cinema ao Centro Cultural e de Congressos de Caldas da Raínha (CCC), para (re)ver o filme Dead Man, de Jim Jarmusch, com Johnny Depp e Gary Farmer - entre toda uma outra panóplia de nomes frequentes nos filmes do senhor Jarmusch - deparei-me com a situação que em si me provoca espéce. Gosto do filme. Dos actores, com certeza, mas muito do realizador. Irei ver o Ghost Dog - The Way of The Samurai, só por ser do mesmo realizador, tal como vi Coffe and Cigarettes pelo mesmo motivo. Gosto do Johnny Depp, garantidamente que sim, gosto de bastantes filmes que vi, com ele nos principais papéis, mas nem por isso me babo com ele. Muito menos sinto um afluxo de sangue à zona pélvica quando o vislumbro. Agora, faz-me espéce que o pequeno auditório do CCC estivesse cheio de meninas malucas de estrogénio, para ver um filme independente, só porque era um filme com o Johnny Deep (sic). Felizmente, o filme também lhes fez espéce, pois sairam da sala a queixar-se que nunca tinham visto uma coisa "tão má". Que é para aprenderem. Pois que o Johnny Deep não faz só filmes comerciais e blockbusters de Hollywood.

N.B.: Clarifico, e espero que, pelo menos para algumas pessoas, de vez: o nome do cavalheiro escreve-se e lê-se DEPP (dois pp, não dois ee) ao invés de "deep" (fundo, profundo). "Dép", não "dip", ok? Grato pela atenção.

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