Tuesday 8 December 2009

Espéce vigésima nona

Faz-me uma espéce mesmo muito aguda que algumas pessoas iluminadas, só por sentirem algum apreço por mim, ou acharem que o sentem, me estejam sempre a advertir em relação à pessoa por quem estou apaixonado e com quem me estou a envolver, só porque graças a uns outros idiotas têm uma imagem deturpada e falsa da rapariga em questão, e me dêem socos nas costas quando me vêem com ela, e passem a vida a mandar bocas e conselhos, do género "não te metas nisso, que vai acabar mal", e "homem que é homem tem juízo". Ou amigos próximos que falaram com essa pessoa na net, no passado, e só por terem pessoas comuns no mesmo passado acham que a pessoa não é indicada para mim, e que só me vai é fazer mal, apesar do bem que me vai fazendo por enquanto.

O que não me faz espéce absolutamente nenhuma é estar verdadeiramente apaixonado e feliz e a curtir todas as coisas boas que daí advêm.

Saturday 28 November 2009

Espéce vigésima oitava

Neste post gostava de incluir duas espéces, para poupar, e não ter toda uma série de artigos seguidos. Cá vai:

1. De forma muito geral, faz-me espéce que a igreja católica seja tão anti-homossexual, particularmente quando cerca de 45% (e estou a ser MUITO simpático) das pessoas que a formam - e que, segundo a própria igreja, SÃO Igreja - são, precisamente, homossexuais, ainda que, alguns, recalcadamente. E faz-me espéce que, graças aos meus antecedentes familiares, me venham com abaixos-assinados contra o casamento entre homossexuais, numa petição organizada e coordenada por elementos da igreja, dando-me uma seca de meia hora, que eu nem ouço, só para, no fim, dizer que não assino, deixando as pessoas escandalizadas.

2. Esta espéce ainda está muito patente, sendo que, ultimamente, tenho desenvolvido sentimentos de bastante afeição por uma criatura assaz interessante, especial, bonita, etc, e, quando saio com ela, geralmente para o bar onde, enfim, nos conhecemos, faz-me muita espéce a testosterona dos outros machos circundantes, que quase me queimam buracos na pele, com os seus olhares de "ai, seu patife, eu tinha visto esse mulherão primeiro!" Toda a situação de animal assanhado a defender a sua pseudo-propriedade me faz muita espéce, até porque não sou nada dessas merdas... e ainda gostava de acrescentar que me faz muita espéce todos os elementos do sexo masculino que dirigem a palavra à pessoa supra-citada acharem que a sua cara está no seu decote.

E, basicamente, é isto.

Tuesday 6 October 2009

Espéce vigésima sétima

Sendo eu um indivíduo que gosta de sair à noite, não sou propriamente a mais sociável das pessoas, gostando de sair apenas com um muito restrito grupo de pessoas. Diga-se, umas sete ou oito, e nem todas ao mesmo tempo (por impossibilidade de uns saírem ao mesmo tempo dos outros e por outros factores, dos quais não me lembro). Portanto, não sou muito aberto a que gente nova se junte ao grupo, para além de que sou muito rápido a julgar esses recém-adicionados elementos, pondo-me sempre numa posição talvez demasiado defensiva.
Agora, a questão é que me faz realmente espéce que pessoas se sentem à mesa comigo e com amigos, estávamos nós a conversar e a tentar conviver (e escrever), e a primeira coisa que um desses bonitos jovens diz é "não conhecia isto. Não é mau. Sabes o que é que falta aqui? Uma televisão.", sendo que suscitou logo o aval psicológico de outro ser, este do sexo feminino, mas nem por isso mais interessante, que acrescentou "ya, ou, ao menos, uma cena de vídeo, ou dvd!"

Faz-me espéce que, em sítios onde se está tão bem à noite, e que cumprem a sua função de bares e de locais de convívio, sempre com música tão boa, ainda por cima, alguns energúmenos achem que o que fazia ali falta era a estupidez de uma televisão. O que só me leva a pensar o que é que raio é que essas pessoas fazem, quando saem à noite... ficam a beber minis enquanto vêem televisão num bar?

Monday 5 October 2009

Espéce vigésima sexta

Faz-me espéce ter de ir para casa antes das duas da manhã, numa noite que podia ser bem mais longa só porque não tenho o raio da carta de condução ou, entretanto, uma emancipação que se veja ^^. Quero sair até às cinco da manhã sem que ninguém me chateie. Faz-me espéce chegar a casa sem sono e vir para o PC ouvir música quando se podia bem estar a conviver.

0.o crap!

Friday 14 August 2009

Espéce vigésima quinta

É sem grande prazer que anuncio neste local destinado ao efeito, que me faz espéce o 15 (quinze) de Agosto! Por diversas razões (duas mais concretamente!), a primeira é que há tourada pelo menos nas Caldas da Rainha e a segunda é porque é feriado sem que eu perceba muito bem porquê... Há ainda uma terceira razão, que se deve essencialmente à pronuncia do dito dia. Quinze de Agosto soa mal, pelo menos para mim...

Saturday 20 June 2009

Espéce vigésima quarta

Ao entrarmos nesta época do ano, o verão especificando mais, começo-me a assustar com os inúmeros anúncios não só televisivos mas também no próprio local da chacina, digamos assim... Estou-me naturalmente a referir a esse "espectáculo" tão aclamado pelo povo que é a tourada. E o que há dizer da tourada? Algumas coisas, e infelizmente coisas nada bonitas... Primeiro, há que dizer que a tourada faz-me realmente bastante espéce, mesmo muita... Depois ao pensar nos pobres animais, que vão ser massacrados para bel-prazer do público, vem-me uma enorme tristeza. Depois só há mesmo a dizer que a tourada é estúpida, sendo que ainda estou para descobrir donde vem a "arte" que tanta gente fala... Portanto ficam aqui alguns conselhos, sempre que vir uma praça de touros mande umas pedras com força, ou rasgue cartazes ou, se for meliante, escreva mesmo nas paredes da praça: "Isto é uma valente porcaria, animais!"...

Thursday 18 June 2009

Espéce vigésima terceira

Faz-me espéce o circo... em particular os animais que são enclausurados sem escrúpulos (parecem "Ruculusos", como oiço agora nesta bela melodia) e, muitas das vezes até maltratados, quando, no fundo, os palhaços é que deviam levar umas boas chicotadas por fazerem o terror das crianças... e nem colocam bolinha vermelha no canto do circo para alertar os progenitores do perigo eminente.

enfim, o circo está à porta de minha casa... que é como quem diz ao pé da casa do Toino da Pipa, e eu não fui, porque me fazem espéce algumas coisas que por lá se passam.

Tuesday 12 May 2009

Espéce vigésima segunda

Faz-me espéce não ter vagar para escrever no faz-me espéce, ainda para mais quando há tanta coisa na existência que me faz espéce. A existência faz-me espéce.

N.A.: Esta falta de "tempo" (não é falta de tempo, é mais falta de vagar, mesmo, por mais antiquada que a palavra pareça e seja, é também a que me parece designar melhor o que realmente sinto em relação a isto) para escrever no faz-me espéce, na verdade, e infelizmente, não se cinge a este blog... estende-se a todos os meus outros blogs e até mesmo ao que diz respeito a escrever em cadernos. Talvez até mais a escrever nos cadernos.

Sunday 19 April 2009

Espéce vigésima primeira

Faz-me espéce (mas uma espéce algo recheada de ódio) que crianças me tenham furtado uma das minhas bolas de malabarismo na sequência de uma pequena actuação enquanto animador da denominada "noite da almofada" no Complexo dos arcos em Óbidos. As crianças, entre os 3 e os 8 anos de idade, sensivelmente, por várias vezes tentaram roubar-me as bolas, aproveitando-se de uma distracção para as levar para casa descontraídamente. Recuperei quase a totalidade, no entanto, algum catraio mais fugitivo terá ficado com uma. Faz-me espéce que tomem as criancinhas por inocentes que não o são, de maneira nenhuma.

Espéce vigésima

De todas as coisas que me têm feito ou vão fazendo confusão, impressão, comichão, espéce, no fundo, esta é a primeira que me abalou mesmo muito... dá-se que, sem que eu entenda muito bem porquê, um dos meus blogs mais antigos, o exanimatus, simplesmente desapareceu. E o estranho, como disse acima, é que não faço a menor ideia de como isso se processou. Tenho a certeza absoluta de não ter sido eu a apagá-lo, até porque já não estou ébrio há bastante tempo, e só de há uns dias para cá dei pela falta do blog. Não sei se tal coisa se processou devido a um qualquer erro da blogdrive, embora me custe a crer nisso, já que eles têm bons servidores, e, caso acontecesse irem terminar o préstimo dos seus serviços de alojamento, com toda a certeza informariam os utentes do seu servidor; não sei se foi alguém com pretensas intenções de hacking, e, se foi, não percebo o porquê de me terem escolhido a mim; não sei se terá sido alguém num espaço público, ou assim, já que nunca deixo as minhas informações guardadas em computadores públicos, e faço sempre questão de me certificar que toda e qualquer sessão que tenha iniciado nos mesmos nunca fique ligada; não sei se terá sido alguém cá de casa, entrando na minha sessão, mas também não percebo porque raio iria alguém cá de casa apagar definitivamente um dos meus blogs, quando sabem que, na prática, para todos os efeitos, aquilo é "a minha vida"... e ainda por cima, o que custa, é que nunca guardo backups de texto nenhum, as coisas que ali tinha eram, na verdade, únicas, e perderam-se praticamente todas (ainda salvei alguns textos que estavam guardados em cache, na net, mas muito poucos)... a blogdrive diz que não pode fazer nada, portanto, decidi criar um novo exanimatus, do zero, no mesmo endereço. Mas o que se perdeu não deixa de me provocar uma imensa e tremenda espéce...

Sunday 1 February 2009

Espéce décima nona

Já agora gostava de deixar bem patente que me faz alguma espéce as pessoas que trabalham no negócio da restauração, nomeadamente as que exploram snack-bars e restaurantes, não saberem as marcas das coisas que têm expostas... é que eu, que não trabalho naquilo, é que não tenho obrigação de saber onde estão as coisas. E, geralmente, quando peço um pacote de batatas fritas específico (isto acontece mais com pacotes de batatas fritas e esse tipo de aperitivos), a pessoa anda ali a passear com a mão sobre uma panóplia de snacks diversos, a perguntar "é este?" vezes sem conta, como se fosse uma besta que não saiba ler, nem sequer para visualizar aquilo que ele próprio encomendou, não tendo nem um mínimo de conhecimento sobre as coisas que possui à venda no seu estabelecimento. As coisas mais vulgares sucedem quando se pede um pacote de Cheetos - dentro dos Cheetos, as diferentes variedades -, Fritos, 3-D, e demais snacks que surjam durante o ano (nunca sabem o que é, o que leva a indicações "geográficas" precisas de onde se encontra o pacote, ex.: "é esse pacote logo na primeira prateleira a contar de baixo, o terceiro da sua esquerda para a sua direita", ou a descrições do pacote, ex.: "são esses, do pacote cor-de-laranja com as letras brancas dentro da forma vermelha"), quando se pede um pacote de m&m's (deus nos livre sequer de especificar se são de chocolate ou amendoim!) e maltesers (coisa que quase sempre leva a uma procura nos escaparates dos snacks de batata e afins, seguido de um "não tenho disso", o que impõe que se diga "não são batatas, são uns pacotes de chocolate"), ou até quando se pede uma marca de barras de chocolate que exceda os usuais Mars, Snickers, Regina (e tem de ser só dos normais, se for de sabores eles já se perdem logo a procurar), Bounty (desde que se peça "Bu-ó-nti"), portanto, um Nuts, um Jubileu, um Toblerone, ou, algumas vezes, até o mísero Lion.

Senhores: quando encomendarem coisas, ao menos saibam o que têm nos vossos cafés/bares/etc, para não fazerem (mais) figura de parvos.

Espéce décima oitava

Acho que já devia ter colocado esta ulceral espéce, pois de facto faz-me tanta espéce, que muitas vezes até esbracejo a expô-la: faz-me tanta, tanta, mas TANTA espéce as pessoas que não sabem dizer waffle (uá-fâl), dizendo sempre qualquer coisa muito parecida com "wafer" (uei-fâr), portanto, algo ao estilo de "uei-fâl". O facto de a palavra ser escrita com dois ff faz automaticante com que o A tenha um valor fonético mais parecido com o "ah" português, do que com o "ei" inglês, portanto, deve ler-se realmente quase como se lê em português... "uá-fâl", ou, no máximo dos máximos, dar-lhe um valor de "o" e dizer "uó-fâl". Porque até quando tenho de pedir uma porcaria de uma waffle tenho de pensar duas vezes acerca do facto de o energúmeno que me está a atender ir perceber aquilo que estou a pedir, e se ainda por cima vai perder tempo a... "emendar-me" (ex.: "uá-fâl? Ah, uma uei-fâl, certo?") ou trazer-me um queque (muffin - "mâ-fin"), por achar a forma de dizer em inglês mais parecida com a minha forma (correcta) de pronunciar waffles. A sério... aprendam a dizer as coisas, que isto já me faz tanta impressão, que chega a magoar...