Wednesday 2 May 2012

espéce quadragésima

Havia uma coisa que me estava a fazer muita espéce, mas entretanto cheguei aqui e esqueci-me. E isso provoca-me mesmo muita espéce. Outra coisa que me incomoda assaz, embora o meu intuito inicial não se resumisse a falar disso, é o facto de os computadores da sala de informática da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, sita junto à livraria in campus situ, Colibri, ou a internet, vá-se lá saber, não permitirem o acesso constante e sem falhas à rede social facebook. Sim, compreendo que devam julgar que o acesso a esse demónio da contra-produtividade deva ser restringido, mas há, realmente, pessoas que, como eu, não o usam propriamente como ferramenta de lazer e de recreio. Dá-me jeito usar o facebook para combinar coisas com colegas, para motivos profissionais (publicar e publicitar textos, meus ou de outrém, ensaios, poemas, contos, micro-ficções, etc.), receber notificações de eventos literários e outras coisas desses géneros. Se, no meio de tudo isto, converso com alguém, no chat, acreditem que é por mero acaso, e não sucede por aí além.

Claro que não sei se esta limitação de facebook é imposta pelos senhores do gabinete de informática, ou por infeliz excesso de acessos por PC na mesma sala a essa rede, e isso dificulte, de alguma forma, o funcionamento da mesma. Agora, que me faz espéce estar a acabar de publicar um artigo, uma nota ou um link para um poema/texto num blog, e de repente aquilo falhar e ter de repetir o processo ad eternum, na vaga esperança de, passadas muitas tentativas, dar para publicar, eh, pá... faz, faz muita espéce, sim.